domingo, 14 de outubro de 2012

Homem-Aranha Azul - Jeph Loeb e Tim Sale

(Lembrando que esse post foi publicado originalmente por mim na rede social PROPOST. conheça a rede através do Link: www.propost.com.br )

                                                         

Seguindo a linha do post "Origem de Batman: DC #27 e Ano Um" e sugestão do @Andrey aí vai mais um post sobre HQs.



Homem-aranha azul, mini-série dividida em 3 edições, é uma homenagem ao trabalho de Stan Lee ,  Steve Ditko e John Romita com o Homem-Aranha publicado na 
década de 60. A HQ faz parte de uma coletânea de Tim Sale e Jeph Loeb, cujo objetivo é resgatar histórias antigas por meio de lembranças dos heróis, sempre com um fundo romântico. Essas histórias são recontadas por outros ângulos e causam uma sensação de nostalgia a quem já teve contato com as HQs clássicas desses personagens. Outros dos trabalhos da dupla que seguem essa linha são: Hulk Cinza e Demolidor Amarelo.O roteiro de Loeb dá uma embaralhada em algumas das edições clássicas e altera alguns fatos pra tentar adequar a sua proposta, que é mostrar como Peter Parker e Gwen Stacy se apaixonaram. Já o desenhista Tim Sale teve certo cuidado para tentar deixar os personagens com traços parecidos com aqueles que foram criados por Romita e Ditko, sem deixar de evidenciar seu estilo próprio.Logo nas primeiras páginas nos é apresentado o caminho que a mini-série deve traçar: uma história sobre a dor da perda de um grande amor. Peter Parker está no sótão de sua casa no dia dos namorados e através de um velho gravador começa a narrar suas recordações sobre o primeiro grande amor de sua vida, Gwen Stacy, morta em meados de 1973 pelo Duende Verde.

Peter define sua vida como uma tragicomédia, onde ele queria ter mais tempo para se aproximar de Gwen, mas não podia, pois ocupava grande parte do tempo quebrando o pau com vilões lunáticos em busca de algumas fotos pra vender para o Editor do Clarim Diário (Jonah J. Jameson), míseros trocados que serviriam para ajudar a pagar as contas de sua velha Tia May. Ao mesmo tempo alguns desses lunáticos, tal como Duende Verde, eventualmente descobriam sua identidade, colocando em risco todas as pessoas que ele amava. Loeb lembra também do surgimento de Mary Jane, ainda como uma personagem muito imatura, algo que mudaria com a morte de Gwen.



Apesar da presença constante de Mary Jane, o foco da mini-série é o relacionamento de Peter com Gwen Stacy, prestando uma bela homenagem a essa personagem. Há um roteiro sensível, com muitas declarações de amor de Peter, sem deixar de lado  momentos de humor como nas clássicas HQs do aranha da década de 60. O final de Homem-aranha azul é muito bem bolado, triste como a cor azul, triste como o blues, fechando com chave de ouro a mini-série. 

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